Atenção, servidores municipais! Se vocês achavam que, depois de anos de trabalho duro, ao menos teriam o direito de ver seus salários minimamente corrigidos, podem esquecer. A gestão inovou e trouxe um conceito revolucionário: a reposição salarial invisível. Isso mesmo! Ela existe, só que ninguém vê, ninguém recebe e, claro, ninguém gasta.
Diante dessa situação fantástica (para quem não precisa pagar boletos), o Sindicato dos Funcionários Públicos (SINFUSP) convocou uma assembleia extraordinária para o dia 18. O objetivo? Discutir essa moderníssima política de achatamento salarial, que pode até render um prêmio de criatividade no universo da administração pública.
Os servidores, por outro lado, parecem não ter apreciado muito essa inovação. Afinal, contas continuam chegando, mercado não aceita fiado e, ao que tudo indica, energia solar ainda não substitui a necessidade de comida no prato. O descontentamento só cresce, e muitos começam a se perguntar: será que essa gestão acredita que funcionários públicos se alimentam de promessas e respiram progresso?
A assembleia promete ser quente, porque, sejamos sinceros, trabalhar sem reajuste enquanto tudo sobe é um esporte radical. A prefeitura, claro, deve ter lá suas razões para não repor os salários. Só resta saber se essas razões pagam aluguel, transporte e supermercado.
Enquanto isso, aguardamos ansiosos o próximo capítulo dessa saga. Quem sabe, na próxima reunião, os servidores não ganham um guia de sobrevivência financeira intitulado "Como fazer milagre com o salário defasado"?