A Justiça de Mato Grosso do Sul determinou a manutenção da prisão de Rubens Arguello, de 32 anos, e sua esposa, Mayara Bispo, de 34 anos, proprietários de um bar localizado na Rua 14 de Julho, no centro de Campo Grande. O casal é acusado de comercializar drogas no estabelecimento, embora aleguem que a maconha encontrada era destinada ao uso medicinal.
A investigação conduzida pela Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico (Denar) monitorava Marcelo Trindade de Arruda, de 23 anos, apontado como fornecedor do casal. Marcelo adquiria a droga em Corumbá por R$ 4 mil o quilo e revendia em Campo Grande por R$ 10 mil, realizando entregas via delivery e aceitando pagamentos por Pix. Durante a abordagem, Rubens e Mayara estavam acompanhados de seu filho de 10 anos, e foram flagrados manuseando a droga na frente da criança. Em buscas nas residências dos envolvidos, foram apreendidos balanças de precisão, maconha, haxixe e drogas sintéticas como LSD e MDMA.
O juiz Carlos Alberto Garcete decretou a prisão preventiva de Rubens, considerando haver elementos suficientes de autoria. Devido à presença de um filho menor, Mayara cumprirá prisão em regime domiciliar, podendo ausentar-se de casa apenas com autorização judicial.
Em depoimento, Marcelo confessou a venda de drogas. O casal, por sua vez, negou a comercialização no bar, afirmando que a maconha era utilizada para tratamento medicinal do filho autista e para controle de síndrome do pânico e ansiedade.