Enquanto muitos gestores públicos seguem na contramão da responsabilidade fiscal e do compromisso com a população, a prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), mostra que é possível administrar com seriedade e respeito ao dinheiro público. Na última sexta-feira (28), desembargadores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) deferiram um recurso apresentado pela gestora, suspendendo o aumento de seu próprio salário, bem como o do vice-prefeito e dos secretários municipais.
O reajuste elevaria o subsídio da prefeita de R$ 21,2 mil para R$ 41,8 mil, mas, ao recorrer à Justiça, Adriane Lopes reafirmou seu compromisso com a austeridade e a ética na administração pública. Sua postura demonstra sensibilidade em um momento em que a população enfrenta desafios econômicos, reforçando a necessidade de prudência nos gastos do poder público.
A decisão da prefeita contrasta com a postura de outros gestores que, mesmo diante de dificuldades orçamentárias e demandas urgentes da população, priorizam reajustes que beneficiam a cúpula da administração, em vez de direcionar recursos para áreas essenciais como saúde, educação e infraestrutura.
Diante dessa atitude exemplar em Campo Grande, fica a reflexão: todos os gestores públicos do estado estão realmente comprometidos com a responsabilidade fiscal e a transparência na administração? Enquanto uns trabalham para garantir equilíbrio financeiro e investir no bem-estar da população, outros parecem seguir um caminho diferente, levantando questionamentos sobre suas verdadeiras prioridades.
