Se você ainda acredita que Rio Brilhante é um lugar organizado e bem administrado, convido você a dar um passeio (de preferência escoltado) pela Vila Fátima. Lá, você encontrará uma verdadeira Cracolândia a céu aberto, um território sem lei onde o abandono do poder público é tão evidente que até os buracos no asfalto parecem chorar de vergonha.
A Vila Fátima se tornou um cenário de degradação absoluta, onde usuários de drogas vagam sem rumo, sem assistência e sem qualquer perspectiva de mudança. Mas calma, não é só uma questão de segurança pública! Esse desastre social também envolve saúde, assistência social e educação – áreas onde o município parece ter terceirizado a responsabilidade para o destino.
A "política pública" da omissão
O que a prefeitura tem feito? Boa pergunta! Se existe algum plano de ação, ele deve estar tão escondido quanto um posto de saúde aberto à noite. Enquanto isso, os moradores convivem diariamente com furtos, violência e o medo constante de que essa situação se agrave ainda mais. Afinal, quando se abandona um problema, ele não desaparece – ele cresce.
Mas como resolver isso?
Se alguém na administração municipal ainda não desistiu de trabalhar, seguem algumas sugestões básicas que não exigem nenhum milagre, apenas vontade política:
1. Centro de Recuperação e Acolhimento – Criar um espaço onde os dependentes químicos possam receber tratamento digno, com apoio psicológico e médico.
2. Reforço na Segurança – Mais rondas policiais e operações para coibir o tráfico e garantir a ordem.
3. Projetos Sociais e Educacionais – Para evitar que mais jovens entrem nesse ciclo, é preciso investir em programas de prevenção e capacitação profissional.
4. Parcerias com ONGs e Igrejas – Muitos grupos fazem um trabalho social sério. A prefeitura poderia, no mínimo, dar apoio ao invés de fingir que não vê.
5. Ação de Saúde Pública – Atendimento especializado para os dependentes, porque vício não se resolve com reza ou com pancadaria.
Será que alguém na administração municipal vai se mexer? Ou vão continuar fingindo que não sabem que Rio Brilhante tem sua própria versão da Cracolândia? Porque, sejamos honestos: se a solução fosse ignorar o problema, a Vila Fátima já seria um bairro nobre.