Rio Brilhante e a Arte do Descaso: Reajuste Para Chefes, Aperto Para Servidores

A prefeitura de Rio Brilhante parece ter descoberto uma nova forma de magia: transformar dinheiro público em aumento salarial… mas só para quem está no topo da cadeia alimentar. Enquanto prefeito, vice e secretários garantem seus reajustes bem polpudos, os servidores efetivos ficam olhando, esperando pelo que está garantido na lei.


O Estatuto do Servidor (Lei 1047-D-97) diz claramente no artigo 216: todo dia 15 de janeiro é a data-base para o reajuste do funcionalismo. Mas parece que essa regra virou mera sugestão. A desculpa oficial? Falta de dinheiro em caixa. Interessante, porque para os altos cargos o cofre se abre como mágica.


Será que estamos diante de um novo tipo de "economia seletiva"? Algo como "austeridade para os outros, benefício para mim"? Ou quem sabe a administração acredita que os servidores vivem de ar e gratidão?


Ah, e tem mais um detalhe: ignorar o artigo 216 pode configurar improbidade administrativa. Mas será que isso preocupa alguém? Ou a aposta é que ninguém vai perceber enquanto os servidores pagam a conta — sem reajuste, sem insalubridade e sem direito nem ao básico?


De uma coisa podemos ter certeza: o caixa da prefeitura pode até estar "vazio" para os trabalhadores, mas a cara de pau da gestão segue em alta, reajustada automaticamente todos os anos.



Postagem Anterior Próxima Postagem